quinta-feira, 24 de setembro de 2009
Kuaracï-abá abraça o mundo
O mundo estava frio, precisado de Kuaracï-abá. Kuaracï, comovido e enamorado, deitou seus cabelos por terras e águas...
Apenunga:onda
Apeoka: vem descansar
som de coisa oca: apepu,
apepuera: na casca de concha.
Brejo de água salgada:
Ape-ku (à borda do mar)
coroa de areia onde apenunga :onda
vem descansar...
Apenunga: onda
Apeoka: vem descansar
Kuaracï-aba: cabelos do sol, beija
Yaci uaruá: espelho da lua.
Apenunga:onda
Apeoka: vem descansar
som de coisa oca: apepu,
apepuera: na casca de concha.
Brejo de água salgada:
Ape-ku (à borda do mar)
coroa de areia onde apenunga :onda
vem descansar...
Apenunga: onda
Apeoka: vem descansar
Kuaracï-aba: cabelos do sol, beija
Yaci uaruá: espelho da lua.
Carta de Apresentação
Com carinho, aninhamos em nosso peito esse sonho de compartilhar do conhecimento tão precioso do fazer teatral. O conhecimento que não é de alguns, que se dá no conjunto, que é propiciado pelas experiências vividas num processo rico de aprendizagem coletiva, onde todos se disponham a dividir suas habilidades e sua humanidade.
Em nossas histórias de artistas, nunca esteve tão presente a necessidade do aprofundamento das reflexões geradas das contradições de uma sociedade desatenta de si mesma.
Nossos olhares se voltam agora para esses grupos, dos sem recursos - materiais ou circunstanciais – para um exercício pleno da própria expressividade artística.
Essa barreira da experimentação de nossas potencialidades se coloca como um anteparo de nossa visão, fazendo-nos perceber o mundo com parcialidade, de maneira triste e distorcida. Falta-nos luz!
Pois que ela venha, no encontro entre os iguais, que distribuem entre si o conhecimento com o mesmo cuidado que ofertam um sorriso e descobrem o crescimento em cada pequeno gesto construtor da arte e da vida.
Em nossas histórias de artistas, nunca esteve tão presente a necessidade do aprofundamento das reflexões geradas das contradições de uma sociedade desatenta de si mesma.
Nossos olhares se voltam agora para esses grupos, dos sem recursos - materiais ou circunstanciais – para um exercício pleno da própria expressividade artística.
Essa barreira da experimentação de nossas potencialidades se coloca como um anteparo de nossa visão, fazendo-nos perceber o mundo com parcialidade, de maneira triste e distorcida. Falta-nos luz!
Pois que ela venha, no encontro entre os iguais, que distribuem entre si o conhecimento com o mesmo cuidado que ofertam um sorriso e descobrem o crescimento em cada pequeno gesto construtor da arte e da vida.
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Kuaracï-abá cabelos raios sol teatro sonho
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